White Christmas

Hoje um aluno meu perguntou-me como era passar o Natal rodeada de neve...
"Fantástico", disse eu, "podemos sair à rua com os nossos pais e irmãos e fazer bonecos de neve (gastando as últimas cenouras que a mãe estava a guardar para o jantar), atirar bolas de neve às pessoas que passam (ninguém leva a mal, afinal, é Natal)...".
Sinto saudade de olhar simplesmente para ela, cheirá-la... sim, porque a neve acabadinha de cair tem um cheirinho a inverno tão bom...
Lembrei-me do último Natal que passei no Canadá! Estava só com os meus pais e os meus irmãos a passear pela cidade cheia de gente! O meu pai sugeriu que fossemos patinar. Maravilha! que liberdade!...
Passámos a meia noite no gelo, rodeados de gente que não teria mais para onde ir ou, simplesmente, não acreditava...
Mas nós estávamos juntos! Só nós os cinco... Nada mais importava!
Tenho saudades do Natal, assim como era... Puro, inocente e nosso!

Não existe medo no fundo do nosso ser!

Hoje percebi que não faz mal ter medo. Enquanto nos preocupamos com o que nos aflige e a possibilidade remota de conseguirmos atingir os objectivos a que nos propomos, deixamos passar tempo precioso e ideias geniais que nos poderiam servir de soluções. Há sempre um momento em que nos sentimos mais inseguros, mas a verdade é que é preciso prática para podermos dizer que somos muito bons sem, no fundo, duvidar das nossas capacidades. Agora pode custar mas virá o tempo em que direi que nada é mais fácil. Não duvides das tuas capacidades… a força para superar obstáculos está dentro de cada um de nós. Já superei tantos e agradeço aquelas pessoas que me obrigaram a permanecer dentro do quarto escuro e, mesmo assim, encontrar as respostas de que precisava.